Deputados buscam consenso sobre proposta do Voto Aberto

DCF 1.0
Um acordo de lideranças provocou a retirada da pauta de votações desta terça (13 de agosto), do substitutivo às duas propostas de Emenda Constitucional que tratam do voto secreto no Legislativo Estadual. A proposição de autoria da Comissão de Justiça determina a votação aberta em todas as situações, com exceção da eleição da Mesa Diretora e da cassação do mandato parlamentar. A matéria também determina que, nesses casos, a votação pode ser aberta, mediante requerimento aprovado pelo voto de dois terços dos deputados da Casa. 


As propostas originais davam dois direcionamentos ao tema. A matéria de autoria de Maviael Cavalcanti, do Democratas, previa o voto fechado em algumas situações, e a de autoria de Sílvio Costa Filho, do PTB, determinava o voto aberto em todas as votações. 


Vários parlamentares analisaram o substitutivo. O presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa, do PDT, e o primeiro-secretário João Fernando Coutinho, do PSB, declararam que concordam com a liberação do voto aberto em todas as situações, e que é preciso ouvir o clamor das ruas.


Para Maviael Cavalcanti e Tony Gel, do Democratas, a eleição da Mesa Diretora e a cassação de mandato são momentos que se comparam às eleições gerais, onde o voto secreto é um exercício de liberdade. Betinho Gomes, Terezinha Nunes, Antônio Moraes, e Daniel Coelho, do PSDB, acreditam que a Casa deve estar sintonizada com o que pensa a maioria da sociedade. 


Waldemar Borges e Adalto Santos do PSB, além de Cleiton Collins, do PSC destacaram que a Casa precisa dar uma resposta à sociedade, aprovando a proposição. 


Raimundo Pimentel, do PSB, lembrou que o substitutivo prevê que o Plenário decide se quer a votação aberta ou não nas duas situações especificadas. Já Teresa Leitão, do PT, salientou que, para evitar agir com arrependimentos, é melhor aprofundar a discussão do assunto.(V.B.)
 

 

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