Zika: o que já se sabe e o que ainda falta saber sobre a doença

A escalada do vírus Zika nos noticiários e nas agendas dos governantes reflete a preocupação com a crescente epidemia. Mais de 30 países e territórios já registram casos autóctones da doença – a maioria deles no continente americano, principalmente o Brasil – e outros 17, como Alemanha, Espanha e Estados Unidos, notificaram casos de pessoas que contraíram a doença no exterior.

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Epidemia deixou todo o planeta em alerta. (Getty Images)

A gravidade da epidemia colocou pesquisadores de todo o mundo em alerta e, embora muita coisa já tenha sido descoberta, muitos pontos sobre o Zika continuam obscuros, como a relação do vírus com os casos de microcefalia que ainda não foi comprovada.

Reunimos os principais tópicos sobre o que já se sabe e o que ainda falta descobrir sobre o vírus Zika:

O que já se sabe

Da família Flaviviridae e do gênero Flavivirus, o vírus Zika provoca uma doença com sintomas muito semelhantes aos da dengue, febre amarela e chikungunya. De baixa letalidade, causa febre baixa, hiperemia conjuntival (olhos vermelhos) sem secreção e sem coceira, artralgia (dores nas articulações) e exantema maculo-papular (manchas ou erupções na pele com pontos brancos ou vermelhos), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.

O vírus é transmitido, na maioria das vezes, pela picada dos mosquitos da família Aedes (aegypti, africanus, apicoargenteus, furcifer, luteocephalus e vitattus), encontrados nas regiões tropicais da América, África, Ásia e Oceania. A partir da picada infectada, a doença tem um período de incubação de aproximadamente quatro dias até os sintomas começarem a se manifestar.

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Sem medicamento específico para o vírus, tratamento deve ser feito visando aliviar sintomas. (CC)

Os sinais e sintomas podem durar até sete dias. Há evidências de que a doença pode ser transmitida por meio do contato com o sêmen infectado durante relações sexuais. Grávidas infectadas também podem passar o vírus para o feto durante a gestação.

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