Dois mil funcionários recebendo R$ 60 mil não é normal, diz ministro ao defender privatização da Eletrobrás

 

Fernando Filho (PSB) falou sobre o processo de privatização da Eletrobrás e da Chesf durante o Passando a Limpo

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB-PE), afirmou que não é normal uma empresa como a Eletrobrás pagar cerca de R$ 60 mil a mais de dois mil funcionários. Em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta sexta-feira (25), o político falou sobre o processo de privatização da empresa geradora de energia, que já teve o plano de desestatização aprovado.

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“A Chesf e a Eletrobrás continuarão desempenhando suas funções, só que com um operador privado, muito mais eficiente. Você acha que é normal uma empresa como a Eletrobrás ter mais de R$ 32 bilhões de prejuízo? Você acha que é normal uma empresa como a Eletrobrás ter dois mil empregos recebendo R$ 60 mil? Eu não acho”, disse Fernando Filho.

Ouça a entrevista de Fernando Filho na íntegra

Fernando Filho também revelou um plano de revitalização para o Rio São Francisco. Segundo o ministro, será estabelecida uma lei que garante recursos para revigorar o rio.

“O que vai acontecer com a Chesf, e será anunciado pelo presidente, será o maior programa de revitalização de um rio já visto no Brasil. Vamos colocar em lei que um percentual dos benefícios gerados será revertido para a revitalização do rio. Isso não é um programa de um governo ou uma administração, será durante o tempo de concessão da usina, 30 anos de revitalizações seguidas. Esse vai ser o papel da Chesf do futuro. O papel da Chesf do futuro também será tocar os seus investimentos, mas agora com um controlador privado, concluiu o ministro

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