POEMAS – MÁRVIA PRISCILLA
Seca no sertão
O que dizer do rei do baião
que cantava no passado e
falava da seca dentro de sua canção,
parecia até prevê o futuro,
sempre tocando com emoção.
Talvez esse tal de futuro
Seja agora então,
o nosso presente que está vendo
o sofrimento do sertão.
Sem chuva é está sem vida
e essa falta de água já matou de montão.
Ouvir dizer que essa seca
que agora vem atacando o Nordeste
é uma das piores vistas pelo povão.
As pessoas que sobrevivem dos seus animais,
estão vendo um por um morrer,
sem nada para fazer para salvar sua criação.
Gados, suínos, caprinos, enfim,
toda pecuária está sem alimentação,
sem a chuva o solo fica infértil
e nada vem florir do chão.
Resta alimentá-los com algo comprado,
porém, o custo é alto e a maioria não tem condição.
Com muitas mortes de animais,
ouve uma grande diminuição
do que era produzido,
fazendo assim, os derivados e afins,
terem mudanças de preços, a tal da inflação.
É simples, a lei da oferta e da demanda,
onde tem uma sociedade procurando alimentação,
e os produtores sem poder atender tudo isso,
devido a escassez de sua produção.
Por isso, os mercados e feiras estão com
produtos caros, até porque muitos
deles estão vindos de outra região.
Como se fosse uma canção
resta fazer de todo temor,
uma melodia de fé.
Pois Deus presente no coração,
para toda e qualquer situação.
Márvia Priscilla, 2013
Tempos Modernos
Uma sociedade do terceiro milênio
que forma um conjunto de diversos comportamentos,
uma população de escolhas
que vivem as consequências dos seus momentos.
Uma Era marcada pela tecnologia,
com pessoas revelando diversas personalidades,
uma busca pelo sucesso que deixa o dia numa total correria,
vivendo intensamente todas suas diversidades.
Um mundo de muita competição,
deixando muitas vezes de lado a vida pessoal,
cada indivíduo com sua religião,
uma briga incessante entre o bem e o mal.
Márvia Priscilla, 2013
