São Paulo já gastou os R$ 48,5 milhões ganhos com vendas de jogadores

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Boschilia foi o jogando que mais rendeu ao Tricolor; ele foi ao Monaco por R$ 25,5 milhões

Ainda não completou-se um mês desde a venda de Rafael Toloi, último dos seis jogadores que o São Paulo negociou nesta janela de transferências. Porém, os R$ 48,5 milhões que o Tricolor faturou com as saídas de Boschilia, Souza, Paulo Miranda, Denilson, Jonathan Cafu e do próprio Toloi já foram totalmente torrados.

Boa parte do dinheiro acabou sendo usada para quitar direitos de imagem e salários atrasados dos jogadores e de prestadores de serviço com caráter mais relevante no clube. Outros milhões serviram para quitar pendências com parceiros comerciais e agentes que cobravam comissões.

Houve uma outra quantia que o Tricolor nem teve a chance de movimentar, por causa de dívidas com bancos e afins. Cerca de R$ 1,2 milhão foi penhorado após decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, por causa da dívida com a Prazan Comercial Ltda, referente à compensação pela intermediação da contratação do lateral-esquerdo Jorginho Paulista, em 2002.

O São Paulo gasta pouco mais de R$ 8 milhões mensais com bancos, entre amortização da dívida e juros. Também por isso, o déficit do clube nos seis sete primeiros meses da temporada foi de R$ 38 milhões.

Antes de desembolsar os R$ 48,5 milhões das vendas dos jogadores, o São Paulo já havia antecipado R$ 25 milhões do contrato com a Under Armour, pelo fornecimento de material esportivo. Detalhe importante: em dezembro passado, a empresa americana pagou uma bolada pela assinatura do acordo.

AS VENDAS TRICOLORES DA ÚLTIMA JANELA:
– Boschilia (Monaco): R$ 25,5 milhões
– Souza (Fenerbahce): R$ 9,7 milhões
– Denilson (Al Wahda): R$ 4,5 milhões
– Paulo Miranda (Red Bull): R$ 4,1 milhões
– Toloi (Atalanta): R$ 3,5 milhões
– Cafu (Ludogorets): R$ 1,2 milhão

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