Sérgio Guerra: No PSDB ‘o Serra’ não tem 3%

 

 JOSIAS DE SOUZA

No PSDB, o axioma “a união faz a força” já virou poesia. Poesia abstrata. O partido caminha para sua quarta disputa presidencial pós-FHC disposto a provar que é errando que se aprende. A errar. Especializado na briga consigo mesmo, o tucanato agora gira como parafuso espanado ao redor das prévias. Trata-se de um rodopio em torno do nada, admitiu o deputado Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, numa entrevista à rádio JC/CBN, de Recife:

“Fui presidente do PSDB por mais de cinco anos e nunca vi nenhuma dessas lideranças ativas se mobilizar para a realização de prévias. […] Não há duas candidaturas, mas só uma. Para disputa prévias um postulante tem de ter o apoio de pelo menos 30% dos filiados. José Serra não tem 3%. […] As coisas vão se resolver naturalmente porque não há massa crítica para o Serra ser candidato, não tem apoio nas bases, nos deputados, vereadores, senadores, nas lideranças. Em todos os Estados do Brasil não há um agrupamento que defenda a candidatura do Serra. A não ser para alguns amigos dele de São Paulo que não são tantos.”

   

 

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