Pernambuco incentiva pesquisa e desenvolvimento científico

O último dia do I Encontro Pernambucano de Educação, Ciência e Tecnologia: Conhecendo Pernambuco, promovido pela Academia Pernambucana de Ciências reservou espaço para o painel “Fomento à pesquisa e desenvolvimento no Estado de Pernambuco”. Sob a coordenação do acadêmico Abraham Sicsu, o debate teve como palestrantes o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa, e o presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), Fernando Jucá.

À frente da SECTI a aproximadamente 10 meses, Aluísio Lessa comentou sobre a linha de trabalho que tem aplicado à secretaria. “O governador Paulo Câmara nos incumbiu da missão de integrar as ações da secretaria com o setor privado e a academia. Temos obtido êxito neste sentido”, destacou.

Pontuando as ações da SECTI, Aluísio ressaltou a importância do Marco Legal Estadual de CT&I. “O Marco Legal está sendo implementado para desburocratizar as atividades da cadeia produtiva da área de CT&I e promover um maior impacto positivo das ações para a sociedade. E o decreto está sendo redigidodo de forma democrática, com a participação dos órgãos de controle do Governo do Estados, dos acadêmicos e de quem atua no setor”, concluiu.

No tocante ao fomento às pesquisas, o secretário lamentou a postura do Governo Federal e ressaltou os esforços do Governo do Estado para seguir incentivando os estudos. As pesquisas em CT&I dependem fortemente de financiamentos da CNPq, FINEP e Caps, órgãos que estão sofrendo com cortes de orçamento da União. Mas o governador Paulo Câmara sabe da importância dos estudos e desenvolvimento e tem valorizado a Facepe. Infelizmente, o Governo Federal pensa diferente da gente”, lamentou.

Nomeado recentemente como presidente da Facepe, Fernando Jucá endossou a explanação de Aluísio e frisou a importância que a instituição tem recebido do Governo de Pernambuco. “Em meio às incertezas sobre as manchas de óleo que atingem o nosso litoral, o Governador Paulo Câmara e o secretário Aluísio Lessa dialogaram com a comunidade científica. Eles abraçaram a causa e imediatamente abriu-se o edital de R$ 2,5 milhões para pesquisas. Para o ano que vem, está previsto um incremento no orçamento da entidade, o que vai nos dar um fôlego ainda maior para incentivar a pesquisa e o desenvolvimento em Pernambuco”, concluiu.