A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou que a entrega final de documentos para o registro da vacina de Oxford deve ser feita até 15 de janeiro. A previsão é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro. Entre as principais vantagens do imunizante está o fato de ser mais barato e mais fácil de armazenar, o que facilita sua distribuição. Em janeiro, os insumos para a produção chegam ao Rio; veja cronograma.
Ainda não há data definida para o início da campanha de vacinação no Brasil, mas a expectativa do Ministério da Saúde é começar entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, se os fabricantes obtiverem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a tempo. No Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski manteve a autorização para que a agência libere o uso emergencial do fármaco em até 72 horas após o pedido. Na mesma decisão, Lewandowski prorrogou a autorização para que governos locais mantenham medidas restritivas.
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Imunização no mundo
O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar o fármaco contra a Covid desenvolvido pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A previsão é que as doses comecem a ser aplicadas na próxima segunda em grupos de risco, que serão prioritários. Segundo o presidente do comitê da campanha, Wei Shen Lim, 70% das pessoas vacinadas com a 1ª dose ficariam protegidas da doença após 21 dias. Quando a 2ª dose é aplicada, 12 semanas depois, a eficácia do imunizante sobe para 80%; entenda.
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Panorama-Covid
De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou 1.224 mortes nas últimas 24 horas, a maior marca desde 20 de agosto. Agora, o país totaliza 193.940 óbitos pelo coronavírus. Em número de casos, são 7.619.970 infectados, 55.853 desses confirmados no último dia. Dez federações apresentaram alta na média móvel de mortes. Veja a situação do seu estado.
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Vírus mutante
Jared Polis, governador do Colorado, nos Estados Unidos, informou que o primeiro caso da nova variante do coronavírus foi registrado no estado norte-americano. De acordo com a autoridade, o vírus é da mesma cepa que surgiu no Reino Unido. A mutação pode ser até 70% mais transmissível, como já informou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. França, Espanha, Itália e Suécia estão entre os países que também confirmaram infectados com esta variação. |
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Decisão histórica
Após 12 horas de debate no Senado, a Argentina se tornou o primeiro grande país da América Latina a legalizar o aborto . O projeto de lei recebeu 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção. Aprovado na Câmara no dia 11, o texto estabelece que as argentinas têm direito a interromper voluntariamente a gravidez até a 14ª semana de gestação. Pelo Twitter, o presidente Alberto Fernández comemorou a aprovação: ‘Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia os direitos das mulheres e garante a saúde pública’.
(📷: Reuters/Flor Guzzetti)
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