Como é mesmo?

Parece brincadeira: no Espírito Santo, com a volta ao trabalho de pouco menos de dois mil dos policiais militares rebelados, tanto o Governo Federal como o capixaba se apressam em proclamar a “volta à normalidade”. Suas Excelências que nos perdoem, mas a normalidade estará de volta só quando os amotinados forem identificados e julgados por motim – e julgar meia dúzia, achando que isso servirá de exemplo, a todos não vale. Servidores públicos armados não fazem greve nem desobedecem ao comando.

Não se pode admitir que deem exemplo para outras PMs, nem que tenham o poder de decidir quando irão obedecer. Este colunista acha que o policial militar ganha pouco e não tem proteção nem reconhecimento adequados. Mas motim, isso não pode.

Fonte: Magno Martins.