TSE adia votação do Cacique Marquinhos

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu suspender o julgamento envolvendo o registro de candidatura de Cacique Marquinhos, que disputou a Prefeitura de Pesqueira pelo Republicanos este ano. Previsto para ser concluído hoje, foi transferido para fevereiro.

Até o momento, foram proferidos dois votos pela inelegibilidade de Marquinhos e um em prol do prefeiturável, que obteve o maior número de votos neste pleito, mas segue impedido de assumir. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, pediu vistas do processo.

Ele votou contra recurso especial interposto pela defesa do prefeito eleito sub judice, acompanhando o relator, ministro Sérgio Banhos, que recomendou a realização de eleição suplementar em Pesqueira.

?Ainda não votaram os ministros Alexandre de Moraes, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto. Com isso, a indefinição segue e a Prefeitura de Pesqueira será conduzida a partir de 1º de janeiro pelo novo presidente da Câmara Municipal, enquanto o vice da Casa vai assumir o Poder Legislativo.

Jurista afirma que Cacique Marquinhos deve seguir inelegível

Para o advogado Paulo Pinto, Cacique Marquinhos deve continuar inelegível. “Importante destacar que, no seu voto, o ministro Luís Roberto Barroso deixa claro a gravidade dos crimes cometidos pelo Cacique Marquinhos, bem como a desinfluência para o caso nas questões indígenas trazidas por sua defesa”, completa.

Em 2015, Marquinhos foi condenado em segunda instância por um incêndio causado em 2003, durante uma série de protestos da tribo Xucuru. Ele e outros 35 foram punidos por crime contra patrimônio privado. A então presidente Dilma Rousseff chegou a conceder um indulto a ele em 2016.

 

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