Grupo Moura confirma afastamento de funcionários e parceiros por burlarem abono emergencial

A assessoria de imprensa do Grupo Moura emitiu uma nota esclarecendo as demissões de alguns funcionários do grupo que receberam indevidamente o auxílio emergencial.

“O Grupo Moura, através do seu código de ética, preza pela transparência e responsabilidade nas relações com todos os seus públicos, sejam eles parceiros, clientes ou colaboradores. Por isso, ao identificar que alguns de nossos profissionais fizeram a solicitação e uso indevido do auxílio emergencial disponibilizado pelo Governo Federal durante a pandemia, decidimos pelo desligamento dos referidos colaboradores. Nossa ética resulta das atitudes conjuntas de honestidade em qualquer situação, justiça, transparência, coerência e integridade. Comportamentos institucionalizados em nossa organização”.

Diferente dos auxílios pagos no ano passado, a nova Medida Provisória, anunciada este ano, definiu algumas sanções para minimizar as fraudes. As pessoas que prestarem declarações falsas ou utilizarem meios ilícitos para ter acesso indevidamente ao recurso público estará sujeito a sanções civis e penais, tais como:

  1. Trabalhadores formais podem ser demitidos por justa causa, por quebra de confiança ou desrespeito ao Código de Ética;
  2. Servidores podem responder por improbidade administrativa;
  3. Aposentados e pensionistas podem ter os valores recebidos em 2020 e 2021 descontados do benefício regular do INSS.

Cerca de 56 milhões de pessoas receberam o auxílio no ano passado. No entanto, desses, 7,3 milhões receberam indevidamente, causando um prejuízo estimado de R$ 54 bilhões. Até o momento, o Governo Federal recuperou valores superiores a R$ 294 milhões pagos a pessoas que não se enquadravam nos critérios para recebimento do benefício. Por meio do site devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br, cerca de 237.298 pessoas emitiram a Guia de Recolhimento da União (GRU) para restituir os recursos.

 

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