#NÃOVAITERCOPA QUER BLACK BLOCS. GOVERNO VAI REAGIR?

blackMovimento contra a realização da Copa, que é apoiada por 65% dos brasileiros e já tem 9 milhões de ingressos pedidos, um recorde histórico, não atrai multidões, mas deixa um rastro de baderna e destruição por onde passa; organizadores, que podem ser facilmente identificados nas redes sociais, já convocam uma nova rodada de violência no dia 22 de fevereiro, com a presença de Black Blocs; ontem, o governo discutiu um plano para conter o terror na Copa; é hora de passar da teoria à prática

247 – Foi marcado para o dia 22 de fevereiro um novo ato contra a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Em evento criado pelo Facebook, mais de 4 mil pessoas confirmaram a presença no novo #nãovaitercopa, que já começa com incitação, pelos participantes, de vandalismo, com convite à ação de Black Blocs e elogios a grupos de extrema direta. 

Entre os comentários do Facebook é possível ler mensagens que sugerem a depredação de agências bancárias, o uso de explosivos contra a PM e outras ações “anarquistas”, como chamam. Todos facilmente identificáveis por organismos de inteligência.

O movimento não mobiliza multidões – no último sábado, só em São Paulo foi possível chegar a mil pessoas – mas deixa um rastro de destruição por onde passa. Segundo sondagem realizada pelo Datafolha, 65% dos brasileiros se dizem favoráveis à organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Dentro de campo, o mundial também é um sucesso, com nove milhões de pedidos de ingressos – um recorde histórico, segundo a Fifa.

Nesta segunda-feira, o governo montou uma equipe para traçar um plano para conter o terror na Copa (leia mais aqui). O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, irá coordenar a integração da Polícia Federal com as polícias estaduais para conter atos de vandalismo e depredação de patrimônio público e privado – no sábado, um serralheiro de 55 anos teve o carro incendiado quando retornava da igreja.

O #naovaitercopa, a cada que dia passa, se consolida como a expressão de uma direita fascista no Brasil (leia mais aqui). Aos governos, chegou a hora de passar da teoria à prática, reprimindo protestos que, em sua essência, são violentos – e não "manifestações pacíficas que terminam em violência".

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *