VEREADORA ALINE MARIANO FAZ DISCURSO EM HOMENAGEM A SERGIO GUERRA

Senhoras e senhores vereadores,
 

Subo, hoje, à tribuna desta Casa, ainda bastante emocionada e consternada, para prestar uma homenagem ao meu amigo e presidente do meu partido, deputado Sérgio Guerra, que perdeu a batalha contra o câncer na semana passada. 
 

Sérgio Guerra, com quem tive o prazer e a honra de conviver na condição de líder do nosso partido e amigo, teve uma carreira de absoluta coerência em relação àquilo que pensava ser importante para o Brasil.
Em todos os cargos que ocupou, em todas as funções que desempenhou, seja em Pernambuco ou no plano nacional, Sérgio Guerra tinha, acima de tudo, uma característica que eu prezo e admiro muito nos homens públicos que é o destemor, a coragem para ir em frente, e uma capacidade de aglutinação e de convergência. 

 

Sérgio Guerra nos deixa um grande exemplo de dedicação à vida publica. Um homem do diálogo, da conciliação, um agregador com visão de Brasil. 
Quero destacar que Sérgio Guerra foi um grande presidente do PSDB, o nosso partido, querido por todos. 

 

O Brasil perdeu uma de suas mais significativas lideranças políticas, um homem público de inúmeras qualidades, que tinha compromisso com o seu país. 
 

ALINE MARIANO

Sérgio Guerra foi o político do diálogo, de firmes convicções e de cumprir acordos. Na convivência que tive com ele nos mostrou ser um homem dedicado ao interesse público e à defesa da transparência. Sua capacidade de liderança foi sempre reconhecida e admirada entre aliados e opositores.

Sérgio Guerra foi um político com talento especial para articulação que teve um papel fundamental no processo de fortalecimento do PSDB em Pernambuco e no país.

Agradeço pelo apoio durante toda a minha trajetória política e a confiança em mim depositada na presidência do diretório municipal do PSDB no Recife. Hoje integro a executivo estadual do meu partido  e sei da responsabilidade de cada um de nós em dar continuidade a tudo que aprendemos com o grande líder.

Mostrou-se, ao longo desses mais de 40 anos de vida pública, uma pessoa sensata, aberta ao diálogo, com grande capacidade de articulação e liderança, habilidades que o levaram à presidência do PSDB e à coordenação de duas campanhas presidenciais, a de Alckmin, em 2006, e a de Serra, em 2010. 

Numa emocionante carta de despedida do amigo, a qual faço questão de registrar aqui, o senador Aécio Neves mencionou as qualidades de Sérgio Guerra, afirmando ter sido um conciliador dedicado à construção de novas convergências em favor do Brasil.

 “As mais de três décadas de intensa militância política – e nem mesmo as doenças graves que o abateram– foram capazes de esmorecer uma indignação juvenil que, sei, movia-lhe, como se mantivesse intocado o líder estudantil da juventude e aquelas sempre grandiosas esperanças”, destacou Aécio. 
Sérgio Guerra partiu para eternidade deixando uma grande admiração pela leveza e alegria com que sempre conduziu as suas responsabilidades, afastando da política o peso do rancor e do confronto pessoal estéril. 

Talvez por isso, quase todas as suas relações nesse campo tenham se transformado em boas amizades. Da mesma forma, sou testemunha do seu esforço sobre-humano para não permitir que o líder tomado por compromissos se sobrepusesse ao pai dedicado, que de longe se afligia com a caminhada dos quatro filhos. 
Sérgio Guerra, por fim, deixou a imagem do ativista em luta permanente e admirável pelas grandes causas. Do Brasil pobre, injusto e desigual, que continua existindo de forma dramática ainda mais visível no Nordeste, razão maior de sua militância política.

 A liderança de Sérgio nos fará muita falta. 
 

Muito obrigada 

 

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