Moura investe cerca de R$ 600 milhões na construção de unidade de Reciclagem e Metais mais inovadora e sustentável

A unidade terá a sua capacidade de produção duplicada e inicia suas atividades em dezembro de 2023 

No ano em que comemora 65 anos de existência, a Moura está investindo cerca de R$ 600 milhões em uma nova unidade, em Belo Jardim (PE). Feito que representa um marco importantíssimo no avanço das práticas sustentáveis dentro das operações da empresa. O projeto da Unidade 14 (nome dado à nova unidade de Reciclagem e Metais) foi desenvolvido priorizando as tecnologias mais avançadas do mercado e os patamares internacionais exigidos em relação à saúde, segurança e meio ambiente, além de proporcionar maior competitividade para o mercado por meio de inovações tecnológicas. A previsão é duplicar a capacidade produtiva chegando a 100 mil toneladas de chumbo por ano.

O início das atividades da nova unidade está previsto já para dezembro de 2023. A obra está na fase de conclusão da terraplanagem e início da construção civil da fábrica. Para atuar na nova fábrica, a empresa realizará um amplo programa de capacitação e formação dos profissionais que já integram o corpo de colaboradores da fábrica.

Na nova unidade, as práticas sustentáveis também corroboram com o posicionamento e comprometimento da Moura com as frentes ESG. Elas irão permear todos os processos fabris que vão desde a capacidade de reciclagem do ácido, passando pelo novo sistema de drenagem, até a eficiência energética da unidade – que será 100% renovável, com painéis solares destinados a iluminação dos blocos administrativos – além de captação e reuso das águas de chuvas, sistemas e iniciativas para redução das emissões de carbono, fortalecendo, assim, a cultura do Programa Ambiental Moura.

A nova unidade, a exemplo das demais, também contará com um moderno e robusto sistema de filtragem e uma arquitetura predial projetada para melhorar o conforto térmico das operações. Assegurando os padrões internacionais de sustentabilidade em relação às emissões.

Outra inovação, também atrelada ao ESG, será a capacidade para reciclagem da solução ácida da bateria. O produto poderá ser reutilizado na produção de novas baterias e com possibilidade de ser comercializado.  Vale ressaltar que hoje a Moura já recicla 100% do chumbo e do plástico das baterias que coloca no mercado, por meio do seu consistente Programa de Logística Reversa.

Eficiência produtiva

A Moura está investindo também na aquisição de novos equipamentos para possibilitar ganhos de processos. A unidade fabril contará com um processo mais eficiente para separação e classificação dos materiais provenientes das baterias que serão recicladas. Para se ter uma ideia da qualidade e refinamento que se terá, as etapas da atividade saltarão de 4 para 12. Novos fornos, mais automatizados, também serão adquiridos para implementar a capacidade de processamento.

“Investimos constantemente em inovação e novas tecnologias para aprimorar nossos processos, e manter o cuidado com o meio ambiente. A nova unidade vem para chancelar um trabalho da equipe Moura, com parceiros e entidades de renome mundial de metalurgia, que vem sendo feito ao longo de 40 anos com a nossa logística reversa e mais especificamente, nesses últimos três, com o trabalho focado na nova fábrica”, afirma o diretor e metais e sustentabilidade da Moura, Flávio Bruno.

O Planejamento e execução da metalúrgica envolve uma forte gestão de projetos e é realizado por 16 grupos de trabalho. Além disso, o projeto da Unidade 14 é acompanhado por consultorias nacionais e internacionais.