Eduardo levantou a lebre: aborto volta à cena este ano

 Um tema que já virou recorrente e rendeu grandes polêmicas em campanhas eleitorais apareceu mais cedo este ano. O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) se posicionou ontem contra o aborto durante visita no domingo de Páscoa a Aparecida (SP), o principal ponto de peregrinação católica do país. O ex-governador classificou a legislação brasileira como “adequada” e disse que “como cidadão e cristão” é contra a interrupção da gravidez. No país, o aborto só é permitido em casos específicos, como quando há risco de vida para a mãe e gestação de anencéfalos.

DILMA E SERRA

Na campanha eleitoral de 2010, o tema entrou na pauta dos então candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) no fim do primeiro turno da disputa, realizado em 3 de outubro. No horário eleitoral já para a segunda etapa de votação, ocorrida em 31 de outubro, o tucano disse sempre ter condenado o aborto e afirmou ter valores cristãos. Por sua vez, Dilma, a vencedora da disputa, desmentiu acusações do adversário de que seria favorável à interrupção da gravidez e que vinha sendo vítima de “campanha caluniosa”.

ABORTOU

O aborto só deixou de orbitar a disputa do segundo turno quando alunas da mulher de Serra, Mônica Serra, relataram que a professora contou ter interrompido uma gravidez no período em que o casal estava no exílio, no Chile, em 1973. A justificativa para o aborto, ainda conforme a aluna da mulher de Serra, teria sido a ditadura. Mônica Serra era professora de dança na Universidade de Campinas (Unicamp) e revelou a história em sala de aula em 1992.(Correio Braziliense).

 

http://www.4shared.com/mp3/AqMme3mQce/ABORTO__ASSASSINATO_COM_NOME_D.html

 

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