Cachorro na rampa do Planalto e veto à salva de tiros: veja o que Janja planeja para a posse de Lula

Marcada para o próximo domingo, 1º de janeiro, a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deve contar com uma série de inovações em relação a cerimônias realizadas em governos anteriores. A frente da organização, a futura primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, planejou algumas supresas e adaptações para marcar o início do terceiro mandato do petista.

Uma das novidades será a presença da cadela Resistência, adotada por Janja durante o período em que Lula esteve preso em Curitiba, na rampa do Palácio Planalto. A ideia é que o gesto simbolize a “resistência” do petista nos 580 dias que ficou encarcerado.

Antes de ser levada para a casa pela futura primeira-dama, o animal vivia junto a militantes na “Vigília Lula Livre”, acampamento montado em um terreno ao lado da sede da Polícia Federal na capital parananese, onde Lula ficou detido.

E foi justamente para atender um pedido de entidades de defesa da causa animal que Janja planeja uma outra mudança na posse deste ano. A futura primeira-dama tenta evitar que ruídos produzidos com fogos de artifício e a tradicional salva de 21 tiros de canhão.

A equipe da transição de governo negocia com o Senado, responsável por essa parte da cerimônia, uma maneira de amenizar ou substituir os tiros por alternativas que não façam barulho. Além de defensores da causa animal, o pedido para evitar os ruídos foi feito por instituições que cuidam de pessoas com deficiência e autismo.

Marcada para o próximo domingo, 1º de janeiro, a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deve contar com uma série de inovações em relação a cerimônias realizadas em governos anteriores. A frente da organização, a futura primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, planejou algumas supresas e adaptações para marcar o início do terceiro mandato do petista.

Uma das novidades será a presença da cadela Resistência, adotada por Janja durante o período em que Lula esteve preso em Curitiba, na rampa do Palácio Planalto. A ideia é que o gesto simbolize a “resistência” do petista nos 580 dias que ficou encarcerado.

Antes de ser levada para a casa pela futura primeira-dama, o animal vivia junto a militantes na “Vigília Lula Livre”, acampamento montado em um terreno ao lado da sede da Polícia Federal na capital parananese, onde Lula ficou detido.

E foi justamente para atender um pedido de entidades de defesa da causa animal que Janja planeja uma outra mudança na posse deste ano. A futura primeira-dama tenta evitar que ruídos produzidos com fogos de artifício e a tradicional salva de 21 tiros de canhão.

A equipe da transição de governo negocia com o Senado, responsável por essa parte da cerimônia, uma maneira de amenizar ou substituir os tiros por alternativas que não façam barulho. Além de defensores da causa animal, o pedido para evitar os ruídos foi feito por instituições que cuidam de pessoas com deficiência e autismo.

Os shows devem ser interrompidos para que a cerimônia oficial seja realizada. Lula irá percorrer de carro o trajeto entre a Catedral de Brasília até o Congresso às 14h30 do dia 1º para a sessão solene de posse presidencial. Depois, irá até o Palácio do Planalto, onde receberá a faixa presidencial.

Após a bomba identificada no aeroporto de Brasília, a equipe de segurança de Lula deve recomendar ao presidente eleito que faça o percurso em carro blindado. Como mostrou O GLOBO, a decisão caberá a Lula, que já indicou a pessoas próximas o trajeto em veículo aberto, mantendo a tradição da posse e pelo desejo de ter contato mais próximo ao público. Na noite de segunda-feira, o futuro ministro da Justiça, Flavio Dino, o embaixador Fernando Igreja e o futuro diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, discutiram com Lula detalhes do esquema de segurança para domingo.

Nesta terça-feira, está marcado um ensaio que irá simular o cerimonial na posse no Congresso e Planalto.

Como antecipou O GLOBO, durante a tarde, o público poderá acompanhar a transmissão da posse oficial em telões instalados na área do festival. Os shows previstos para acontecerem nos dois palcos batizados com os nomes das cantoras Gal Costa e Elza Soares.

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Pela manhã, a partir das 10h, iniciará o Cortejo do Futuro, uma espécie de “abre-alas” da posse do Lula realizado por povos das culturas populares e tradicionais. Em 60 minutos, serão feitas apresentações de toré, o bumba meu boi, o afoxé, maracatus, fanfarras, violeiros, grupos de capoeira, samba rural, blocos de frevo, blocos de Carnaval, blocos Afros, povos originários e povos de matrizes africanas.

A Esplanada também terá uma feira gastronômica montada especialmente para o festival com pratos típicos da culinária popular brasileira com a curadoria da chef Renata Carvalho. A feira será montada no gramado central da Esplanada em uma estrutura com tenda de 8 mil metros quadrado, 40 estandes de alimentação, 15 de bebidas e drinks e 10 Food Trucks. O espaço também terá mesas e cadeiras para 6 mil pessoas e funcionará das 10h do dia 1º de janeiro às 3h30 do dia 2. Água potável será oferecida gratuitamente em estações móveis da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal.