Lula deve passar por cirurgia para tratar artrose após viagem à França

O presidente reclamou que vem sofrendo de fortes dores na região da perna e quadril

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) deve passar por cirurgia para tratar uma artrose no fêmur no fim deste mês, após retornar de viagem oficial à França.

O mandatário comentou essa possibilidade durante encontro com senadores aliados no Palácio do Planalto.

Lula se reuniu com senadores na noite de segunda-feira (5) para agradecer o empenho para aprovar a medida provisória que reestruturou a Esplanada dos Ministérios. Partiu do mandatário a iniciativa de comentar que faria o procedimento cirúrgico ao retornar de Paris, onde participa de cúpula sobre pacto global, promovida pelo presidente Emmanuel Macron.

O presidente reclamou que vem sofrendo de fortes dores na região da perna e quadril.

Essa não foi a primeira reclamação de dores. Em viagem à Bahia, no mês passado, o mandatário afirmou que toma injeções diárias, mas que elas já não resolvem. E brincou com o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, que ele precisaria curá-lo para ele voltar a jogar futebol.

“Depois, vou fazer uma consulta com o Otto. Estou com um problema na cabeça do fêmur, e você é ortopedista, sabe disso, e você sabe que você vai ter que me curar, porque eu sou bom de bola e não posso jogar mais”, afirmou na ocasião.

A cirurgia já vinha sendo recomendada pela equipe médica que cuida do presidente Lula. Também havia sido indicado que ele reduzisse o ritmo de viagens e eventos públicos.

Lula, no entanto, vem mantendo a sua agenda e até intensificado os compromissos no exterior. Realizou no mês passado uma longa viagem ao Japão, como um dos convidados para a reunião do G7, fórum que reúne algumas das principais economias do mundo.

O presidente já havia feito uma viagem de 24 horas para a visita oficial à China.

Além da França, o mandatário ainda deve viajar nos próximos meses para a África do Sul, para a reunião de cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) foi procurada, mas ainda não se manifestou até a publicação dessa reportagem.