‘Não é hora de montar palanque eleitoral’

Não é hora de montar palanque eleitoral’, desabafa o governador Eduardo Campos em entrevista ao programa Frente a Frente.


Uma entrevista longa, onde por 40 minutos o Governador Eduardo Campos falou sobre a eleição na câmara dos deputados, obras paradas e investimentos. 


*Sendo uma matéria extensa , achei interessante enfatizar apenas dois pontos da entrevista:

Presidência da República

Minha tarefa é governar Pernambuco. É cuidar das coisas que interessam ao povo de Pernambuco. Gerar emprego, cuidar da segurança pública, enfrentar esta estiagem dura que estamos atravessando, cuidar da agricultura familiar, das obras de recursos hídricos.


O debate sucessório, a meu ver, está ocorrendo de maneira extremamente afobada. Não era nem de se imaginar que no ano que precede a eleição nós estaríamos discutindo esse processo. Acho que temos que ganhar 2013 com trabalho, inclusive falei isso para presidente Dilma.

Essa é a hora de unir os brasileiros, não é hora de montar palanque eleitoral para ficar cuidando de eleição. Vamos deixar pra cuidar de eleição em 2014, porque aí sim a gente vai saber como preservar as conquistas que o Brasil adquiriu ao longo desses anos e como melhorar questões como economia, o Pacto Federativo e outros tantos assuntos interessantes que devem ser foco de debates ao longo do processo eleitoral. Mas este ano não é ano de tratar de eleição.

Dilma com prefeitos

É sabido que diversos municípios pernambucanos estão sendo diretamente afetados com os cortes nos repasses do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Há um acúmulo de dificuldades que estão sendo enfrentadas pelos prefeitos eleitos e reeleitos, que estão tendo que lidar, em sua maioria, com o desgaste nas finanças municipais causado por seus antecessores. Então, há de fato – e é natural que haja – a expectativa de se criar um convênio com a União.


Conversei sobre isso com a presidente Dilma durante o encontro que tive com ela, há 15 dias, e ela me confessou sobre sua disposição em ajudar esses novos gestores. Contudo, diante das dívidas que alguns municípios possuem com a Federação, muitos desses prefeitos voltaram para as suas cidades sem saber, de fato, a ajuda que terão para enfrentar o cenário por eles encontrado.
Escrito por Magno Martins

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