PROGRAMA CIDADE SANEADA COMPLETA PRIMEIRO MÊS DE OPERAÇÃO
O programa Cidade Saneada, lançado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) no último dia 23 de julho, completou o primeiro mês realizando mutirões nos sistemas de esgotamento sanitário no Recife e em Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, São Lourenço da Mata e Camaragibe. O programa é uma parceria com a Foz para os serviços de esgotamento sanitário dos 14 municípios que compõem a Região Metropolitana do Recife, além do município de Goiana.
Mais de dez mil metros de redes foram desobstruídos, tanto em serviços corretivos como em ações preventivas. Além dos serviços de desobstrução, bairros como Ipsep, Santo Amaro, Boa Viagem, Aflitos e Boa Vista, no Recife, e Jardim Maranguape, em Paulista, já receberam obras de recuperação de redes. Ao todo, mais de 1,5 mil pessoas estão trabalhando no projeto, com 132 veículos e mais de 40 máquinas e equipamentos.
"Este primeiro mês foi um aprendizado importante em relação a esse novo formato de operação, mas já de resultados significativos e a população começa a sentir isso. No segundo mês, vamos ver o nosso desempenho crescer naturalmente, procurando aperfeiçoar ainda mais os novos processos de trabalho", explica o presidente da Compesa, Roberto Tavares.
Entre as principais causas de problemas encontrados no sistema de esgotamento sanitário estão o acúmulo de óleos, gordura e lixo na rede, além de ligações irregulares envolvendo a rede de drenagem de água pluvial. "Precisamos combater o acúmulo de gordura na rede, que representa uma parte importante das obstruções. Vamos lançar uma campanha de conscientização e fiscalização das caixas de gordura dos estabelecimentos comerciais, com foco nos bares e restaurantes", acrescenta Tavares.
Além dos serviços de desobstrução nas redes, as estações de tratamento e estações elevatórias de esgoto também estão sendo recuperadas.
TECNOLOGIA – Sete equipamentos do tipo seesnake estão sendo utilizados para realizar o diagnóstico dos problemas nas redes de esgoto. A tecnologia permite que a tubulação seja vista por meio de uma câmera de alta definição, sem a necessidade de destruição. "É um método inovador que trouxemos para auxiliar na fase de diagnóstico. Com ele, ganhamos tempo e agilidade", afirma o presidente da Foz Pedro Leão. Além do seesnake, estão sendo utilizados smartphones para abertura e encerramento dos chamados relativos a esgoto, utilizando software desenvolvido pela Compesa, a exemplo do que já era feito com os serviços de água, comenta Tavares.
