Eduardo: “O Brasil parou no governo Dilma Rousseff”

 

O Globo.

A formalização da chapa tem como objetivo principal tentar acelerar o processo de transferência de votos da senadora para o ex-governador, que ainda não conseguiu crescer significativamente nas pesquisas eleitorais.

“O Brasil perdeu o rumo estratégico. Dizia que ia para um lado e ia para o outro. Foi perdendo seus fundamentos macroeconômicos, na inclusão social. E a gente viu que esse processo nos conduziu ao cabo de três anos a um diagnóstico que é voz corrente: o Brasil parou, o povo perdeu a fé. E nós não podemos deixar o povo brasileiro desanimar da nossa luta”, afirmou Eduardo.

Em um discurso de mais de meia hora, Marina deixou claro que nem todos os problemas da aliança já estão superados e que a construção da parceria com Eduardo vem sendo um longo processo, mas ressaltou que não deixaria de aceitar ser vice por vaidade.

<font helvetica,="" sans-serif"="">“Quem viveu essa experiência [de vida que vivi] jamais trocaria o futuro dos brasileiros por vaidade, por veleidade política. Não se colocará à frente, porque aprendeu que numa mata virgem com animais ferozes é preciso ir sempre ao lado de um bom mateiro. Não se colocará atrás, mas se colocará ao lado. E estou aqui para me colocar ao lado de você”, disse Marina, dirigindo-se a Eduardo.

Eduardo Campos e Marina Silva entraram juntos no salão do Hotel Nacional por volta das 15h15. Ambos levaram ao evento seus familiares e aliados do PSB e da Rede Sustentabilidade, além de representantes do PPS, PDT, PROS e PPL.

O pianista Arthur Moreira Lima executou uma versão do Hino Nacional e coube ao escritor Ariano Suassuna, que chegou um pouco atrasado, a maior salva de palmas. O poeta Antônio Marinho leu um texto de cordel e Suassuna fez uma das falas mais aplaudidas.

Já no início do evento, foi lida uma carta de princípios da futura campanha, na qual asseguram que rejeitarão ataques aos demais candidatos. No entanto, já numa fala inicial o economista Eduardo Gianetti, na segunda fala do dia, fez uma crítica à presidente Dilma Rousseff (PT).

“O Brasil está cansado da polarização PT versus PSDB. Eles já deram o que tinham de dar. O Brasil não quer mais do mesmo, quer diferente. Nós somos os portadores dessa esperança nessa eleição. O governo Dilma Rousseff frustrou avanços construídos a duras penas no governo Fernando Henrique e no primeiro do presidente Lula. É um governo repleto de paradoxos”, afirmou o economista.

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