PSB de São Paulo oficializa apoio ao projeto solo de Eduardo

 

O Partido Socialista Brasileiro começa a preparar o terreno para oficializar a candidatura do governador Eduardo Campos à Presidência da República nas eleições do próximo ano. De acordo com o secretário nacional da legenda, Carlos Siqueira, o diretório paulista da sigla vai referendar, amanhã (9), apoio ao projeto solo do gestor pernambucano.

“Não estamos preocupados com nenhum deles [PSDB e PT]. Nós temos um projeto próprio e eles também têm. Eles tratam do projeto deles e nós do nosso”, disse o dirigente ao garantir que, apesar do simbolismo do ato, este era um evento já esperado no mundo político. “É como uma pesquisa que a gente encomenda e sabe do resultado.” 

Contudo, a movimentação nos diretórios estaduais do PSB com relação ao projeto nacional de Eduardo Campos é fato novo. Além de São Paulo, a direção da sigla no Rio Grande do Sul e Brasília já declarou apoio oficial – e incondicional – ao voo solo do governador.

De acordo com seus dirigentes, a maioria do partido está unida em torno de uma candidatura própria à Presidência da República, consenso que ainda não foi obtido quanto à relação do PSB com o Governo Federal. Enquanto alguns defendem a entrega de cargos por parte dos socialistas – caso a candidatura de Eduardo Campos se confirme -,  outros, como o próprio Carlos Siqueira, são contra. “Poderíamos entregar [os cargos], mas participamos e demos força ao palanque que elegeu a presidente Dilma Rousseff. Nós temos crédito”, disse.

O governador, porém, segue afirmando que este não é o momento de discutir a formação de palanques. Sobre a movimentação nos diretórios, ele apenas sinalizou que a legenda continua a ter “vida orgânica”.

“O partido, sua fundação continua a discutir educação, saúde, fizemos isso sempre, fizemos isso, inclusive, em ano que tivemos candidato, fizemos em anos que não tivemos candidatos. E, os diretórios municipais, estaduais, têm se reunido, têm discutido formação de chapa parlamentar, gente que se filia. Isto é da vida, do dia a dia do partido, não é? É natural que isso aconteça, agora, decisões sobre o quadro nacional só em 2014”, disse Eduardo.

Com informações de Tercio Amaral (Diario de Pernambuco).

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