CADEIA DE GARANHUNS SEGUE DESATIVADA HÁ 8 MESES.

A Cadeia Pública de Garanhuns está desativada há oito meses. Em novembro de 2015, detentos queimaram colchões em uma rebelião por atraso no pagamento do auxílio alimentação. De acordo com a assessoria da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), “o incêndio destruiu algumas áreas e a rede elétrica”.

Em nota, a Seres informou que a reforma está em andamento e deve ser concluída no prazo de 45 dias. “Com o incêndio, os detentos foram transferidos para cadeias e unidades prisionais da região como Pesqueira, Caruaru e Lajedo”, conforme informou a assessoria.

Enquanto a obra não é concluída, as pessoas que são presas em Garanhuns estão sendo levadas para outras cadeias da Região. O major Álvaro Bantim, comandante interino do 9º Batalhão da Polícia Militar, em entrevista à TV Asa Branca disse que a situação provoca “a superlotação, que é uma dificuldade muito grande que a gente encontra”.

A cadeia de Garanhuns – antes do incêndio – também estava superlotada, já que a capacidade era para 96 pessoas e tinham 227, mais que o dobro. O problema não atrapalha só o trabalho da Polícia Militar.

De acordo com o delegado seccional de Garanhuns, Flávio Pessoa, a Polícia Civil também acaba prejudicada. “O plantão de Garanhuns compreende vinte municípios. Como a maioria dos presos aqui são de Garanhuns, acaba que a gente tem que passar muito tempo em Saloá, mas se a cadeia daqui estivesse funcionando agilizaria bastante porque a cadeia sendo em Garanhuns seria muito mais rápido levar o preso e voltar ao ponto base, o plantão”, explicou o Delegado Seccional Flávio Pessoa. (Com informações e imagens do G1 Caruaru e reprodução da TV Asa Branca).

Fonte: Agreste Violento