Aluísio Lessa sai em defesa de Camila Machado, prefeita de Sirinhaém

 

O presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Aluísio Lessa (PSB) cobrou “responsabilidade” da Câmara de Vereadores de Sirinhaém sobre a aprovação do orçamento para a gestão municipal no exercício de 2022.

“Faço um apelo aos vereadores de oposição que exerçam o mandato com a responsabilidade que a população de Sirinhaém lhes conferiu. Para legislar em função dos interesses do conjunto da sociedade, e não das condições pessoais e políticas, dos desejos individuais”, defendeu Aluísio.

Ao manifestar solidariedade à prefeita do município, Camila Machado, que vem enfrentando um boicote na execução do orçamento municipal, a partir das atitudes de seis vereadores da bancada de oposição, o deputado sugeriu que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado acompanhem de perto a ação incomum e descabida do sexteto parlamentar, que estariam, segundo o deputado, prevaricando e agindo com improbidade legislativa ao engessar a prefeita na execução orçamentária.

“Isso não é fazer oposição. É brincar de cabo de guerra, e a gente sabe onde isso, esse joguinho infeliz e inoportuno, tende a dar. A corda, geralmente, neste tipo de rinha política, quebra do lado mais frágil, no caso, são os cidadãos, as pessoas que mais precisam do poder público de Sirinhaém, que vão sofrer por falta de assistência à educação, à saúde, à geração e à manutenção de empregos, dentre outras consequências”, previu Aluísio Lessa.

Em Sirinhaém, de forma inédita, a oposição à prefeita Camila Machado reduziu de 20% para 1% o papel do executivo municipal em remanejar verbas orçamentárias de acordo com as necessidades não previstas. Esse efeito do Poder Legislativo significa, na prática, engessar legalmente toda a administração municipal para eventuais imprevistos.

Aluísio Lessa apelou aos vereadores de oposição de Sirinhaém que se inspirem no clamor da paz que o mundo faz neste instante, em função da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

“A guerra política no campo pessoal, pra atingir objetivos individuais, é igualmente nociva, abjeta e insensata nas relações humanas. Peço e apelo para que respeitem o voto popular do povo de Sirinhaém. A prefeita foi eleita, democraticamente, para cumprir um programa de governo defendido e aprovado pela maioria. É preciso compreensão e sensibilidade de quem exerce o papel de oposição para esse exercício de relação democrática, sob pena de responder junto aos órgãos de fiscalização legais, no caso, o Ministério Público e o Tribunal de Contas”, defendeu o presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco.