Terroristas precisaram apenas de 30 mil euros para atacar França

O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, afirmou hoje (3) que quem organizou os atentados de 13 de novembro em Paris “não terá gasto mais do que 30 mil euros”.

Em entrevista na capital francesa, Sapin afirmou que os financiadores de quem fez os ataques entregaram várias somas de valor reduzido, que são difíceis de detectar, utilizando sobretudo cartões de crédito pré-pagos.

“O custo desses últimos ataques, o financiamento dos ataques, representa uma soma que não excede os 30 mil euros”, garantiu, acrescentando que isso significa que os autores dos atentados “não necessitaram de grandes quantias de dinheiro para os preparar”.

A Unidade de Informações do Ministério das Finanças francês, a Tracfin, indicou que os cartões de crédito pré-pagos, alguns deles comprados na Bélgica, foram usados para pagar os carros e apartamentos utilizados nas 48 horas que precederam os atentados.
(Foto: AFP)(Foto: AFP)
Dos sete terroristas suicidas que agiram sexta-feira à noite após semearem a morte nas ruas de Paris e nos arredores do Stade de France, cinco foram identificados. Quatro entre eles são franceses, enquanto ao menos três passaram pela Síria.

Pelo menos 89 pessoas foram mortas a tiros por três homens que portavam armas pesadas, e que invadiram a casa de espetáculos onde ocorria um show da banda americana Eagles of Death Metal.

Os assassinos acionaram seus cintos de explosivos quando a polícia entrou no recinto. Pelo menos 39 pessoas foram mortas em três tiroteios contra bares e um restaurante num bairro animado do leste de Paris. Três homens se explodiram no espaço de meia hora na sexta-feira perto do Stade de France, nos subúrbios de Paris. Um transeunte foi morto em uma dessas explosões.

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